VAMOS ÁS LUTAS...


OS NORDESTINOS TEM 
DURA MISSÃO!

Finalizado o Brasileirão 2024 onde o Botafogo de Futebol e Regatas, após ter protagonizado em 2023 um dos maiores vexames dos últimos anos da história do futebol brasileiro, quando naquela edição do Brasileirão, o time conseguiu liderar a competição por mais de 2/3 do seu período, mas, nas rodadas finais, perdeu força, perdeu o título e agora, após passar quase 30 anos na fila, voltou à levantar a Taça de Campeão Brasileiro pela terceira vez, com todos os méritos.

Independentemente das rivalidades existentes entre torcedores dos cinco clubes nordestinos que estarão representando a Região na maior e mais importante competição do futebol brasileiro, principalmente, quando se trata no varejo, com rivalidades locais como é o caso dos representantes dos estados da Bahia e do Ceará, mas, no atacado, não tem como os desportistas nordestinos não comemorar este inédito acontecimento na era dos pontos corridos, quando a Região Nordeste até então, só teve a representação máxima de quatro clubes, proeza que aconteceu mais recentemente em 2020 com as presenças de Bahia, Sport, Ceará e Fortaleza.

A Série B deste ano, além de promover o retorno imediato do Santos à Série A que foi rebaixado em 2023 e agora subiu como campeão, promoveu, também, os retornos do Ceará Sporting Club e do Sport Clube do Recife que estavam, respectivamente, há dois e três anos fora da Primeira Divisão, mas, a grande surpresa vinda da Série B foi, sem sombra de dúvidas, o acesso do emergente Mirassol, clube do interior paulista que fará sua estreia em 2025 na elite do futebol brasileiro.

Em contrapartida, além dos descensos do Brusque/SC e do Ituano/SP, foram rebaixados, também, os dois mais tradicionais clubes do interior de São Paulo, sediados em Campinas que é a Ponte Preta, a famosa Macaca do craque Dicá do Estádio Moisés Lucarelli, e do velho Guarani do famoso estádio Brinco de Ouro da Princesa, palco onde o Bugre conquistou seu primeiro e último título de Campeão Brasileiro em 1978 diante do Palmeiras, com destaque para os jogadores Neneca, Capitão, Renato, Bozó e Careca.

Com a nova configuração do Brasileirão para 2025 que sofreu bruscas alterações, com os estados do Paraná e Santa Catarina fora da rota da Série A, só haverá representantes de três regiões do Brasil: Nordeste (25%); Sudeste (60%) e Sul (15%), além do relevante número de participantes da Região Nordeste, aconteceu os rebaixamentos do Criciúma, Cuiabá e Atlético Goianiense e creio que em termos logísticos, houve uma substancial melhoria para os deslocamentos dos clubes nordestinos, com a redução das distâncias e, consequentemente, o ganho de tempo e de descanso durante as viagens, mesmo com a ascensão do Mirassol à Série A que mandará seus jogos à uma distância de quase 500km da capital Paulista.

Por ser considerado um dos campeonatos mais difíceis do mundo, o Brasileirão da Série A é, também, muito imprevisível e enigmático, não só para os torcedores ou desportistas, mas, também, para os comentaristas e/ou analistas do futebol quando muitos deles, antes da bola rolar querem tirar uma de profeta ou de Mãe Dinah e no final, quebram a cara ou ficam falando sozinhos como já ocorreu e tem ocorrido em todas as edições da competição, como agora aconteceu com o Fluminense, campeão da Libertadores 2023, Atlético Mineiro, atual Vice-Campeão da Libertadores, clubes que só se livraram do rebaixamento na última rodada, enquanto o antipático Athletico Paranaense que vinha nos últimos cinco anos conquistando expressivos títulos continentais, deve estar pagando pela soberba e arrogância do seu presidente Mário Celso Petráglia e, em pleno ano do seu centenário, foi rebaixado.

Por conseguinte, não posso deixar de falar, especificamente, do nosso querido Esporte Clube Bahia, o qual, segundo o cronograma esportivo elaborado pelos seus investidores que foi iniciado no ano passado partindo do “Ano Zero”, mesmo com o sufoco que passou o time na temporada passada que, por pouco, não foi rebaixado no Brasileirão, querendo ou não, já apresentou evolução neste seu “Ano 1”, haja vista que, mesmo com os vexames registrados no decorrer da temporada, como a eliminação da Copa do Nordeste diante do CRB e da perda do campeonato estadual, após muitos tropeços no Brasileirão, ainda assegurou ao seu torcedor, uma classificação para disputar à Pré-Libertadores do próximo ano. Que venha os “Anos 2, 3, 4, 5…”

O grande descontentamento e até, indignação do torcedor com o Bahia foi por conta da falta de regularidade do time nas competições disputadas na temporada. Logo de cara, o time tropeçou no campeonato regional perdendo o título para o Vitória e, na sequência, deu vexame na Copa do Nordeste, sendo eliminado pelo CRB em plena Arena Fonte Nova, mas, como foi um jogo que antecedeu à 7ª rodada do Brasileirão e como, o time já estava muito bem na competição, o torcedor “aceitou” o fracasso.

O Bahia continuou encantando o Brasil praticando um vistoso futebol, na maioria das vezes, vencendo seus jogos, criando boas expectativas para seus torcedores e quando faltavam três jogos para fechar o primeiro turno, diante de adversários que estavam muito mau na competição, resolveu perder em casa para Cuiabá e o Corinthians na Fonte Nova e empatar fora de casa com o lanterna da competição e a partir daí, o time começou a degringolar e, graças ao Super Campeão do Ano, o Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas que abriu G-8, para felicidade geral da Nação Tricolor, o nosso querido e SAF’ado Esporte Clube Bahia, após 35 anos de espera, volta à disputar a melhor e mais importante competição do Continente Sul-Americano.

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