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 Mercado da bola: veja notas das melhores e piores contratações dos times brasileiros

Confira as notas de 10 dos principais reforços do futebol brasileiro nesta janela

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A partir da rodada do Brasileirão deste final de semana, os reforços contratados na janela de meio de ano pelos clubes nacionais já podem entrar em campo na competição. Então é hora de avaliar, com notas, dez das principais contratações até aqui. O que cada um dos nomes pode acrescentar?

Para entender os critérios das notas: os parâmetros de avaliação englobam a qualidade individual de cada atleta, como o estilo se encaixa dentro da necessidade do time e do

Allan (Flamengo) – 9

Volante; 8,2 milhões de euros (R$ 43 milhões)

Contratação certeira do Flamengo para um setor carente após a saída de João Gomes, a pouca resposta dada por Vidal em 2023, e o aproveitamento de Gérson mais adiantado por Jorge Sampaoli. Allan tem muita chance de ganhar sequência como titular. Já trabalhou e foi bem com o treinador argentino, e se encaixa naquilo que ele pensa para um volante.

Além da qualidade no passe, potencial de inversão de lado da jogada com precisão, boas decisões em espaços curtos e coragem, o ex-jogador do Galo é mais móvel em relação a Thiago Maia e Pulgar, volantes que têm sido mais utilizados, e consegue gerar linhas de passe aos zagueiros e ao goleiro com maior frequência. Se mexe com desenvoltura na primeira fase de construção dos ataques.

Mesmo não sendo a sua especialidade, tem um bom nível nos combates e entrega correção no posicionamento defensivo. Sofre diante de jogadores mais físicos. É franzino para se impor em bolas aéreas e diretas dos adversários, ou em jogos de muito choque. Valor um pouco acima do mercado interno para um volante de 26 anos, mas compreensível pela relação de rivalidade existente entre Atlético e Flamengo, além da necessidade do rubro-negro.

Luiz Araújo (Flamengo)

Atacante; 9 milhões de euros (R$ 48 milhões)

Outra ação bem certeira do Flamengo neste mercado de meio de ano se considerarmos a característica do jogador, a necessidade e o estilo do treinador, e a carência do elenco numa função específica. Luiz Araújo chega, teoricamente, para suprir a saída de Marinho. É cinco anos mais jovem e mostrou mais regularidade e qualidade que o ex-atleta rubro-negro ao longo da carreira.

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O atacante canhoto revelado pelo São Paulo nunca trabalhou com Jorge Sampaoli, mas foi adversário do treinador no Campeonato Francês e sempre encheu os olhos do argentino. Rápido, tem ótimo controle de bola, habilidade para driblar em velocidade e encaixa bons passes para a área. Funciona como um ponta mais ‘’posicional’’. Bem aberto pela direita, recebendo e carregando na direção da área.

Acabou não conseguindo alcançar o nível imaginado inicialmente em sua trajetória. Chegou a ser campeão francês com o Lille e da Taça dos Campeões da França em cima do PSG. Foi titular em 71 dos 136 jogos feito pelo clube do extremo norte francês. Marcou 18 gols e deu oito assistências. Iniciou muito bem, teve uma queda de produção, e depois recuperou terreno até a passagem de altos e baixos pela MLS. Pode se concentrar mais em campo.

Gilberto (Bahia)

Lateral-direito, 3 milhões de euros (R$ 15 milhões)

Mesmo com um valor um pouco mais alto do normal para um lateral de 30 anos, Gilberto chega ao Bahia para dar mais qualidade a um setor que tinha um titular improvisado há poucas semanas. Antes de se lesionar, o atacante Vitor Jacaré era o ala-direito de um time que atuava com três zagueiros, mas que mudou para a linha de quatro na defesa recentemente, o que pede a presença de um especialista na posição.

O atleta volta ao Brasil depois de três temporadas no Benfica. Fez 106 jogos pelo clube encarnado, quase 70% deles como titular. Foi levado por Jorge Jesus após se destacar por três anos seguidos no Fluminense. Anteriormente mostrava muita irregularidade, mas já tinha momentos de talento aflorado, sobretudo nas ações ofensivas. Gera muito volume e intensidade nas chegadas ao ataque. Faz gols e dá assistências. Personalidade forte!

Por mais que tenha perdido espaço recentemente no Benfica por questões defensivas, hoje é um lateral mais seguro do que era há quatro anos. Está bem acima do nível dos demais especialistas na posição no elenco do Bahia. Vai levar experiência e qualidade a um time que precisa de jogadores mais rodados para fazer uma Série A segura.

Rossi (Flamengo)

Goleiro, sem custos

Com fama de pegador de pênaltis, Rossi chega ao Flamengo fazendo jus a isso. Defendeu 25% das últimas 20 penalidades máximas contra a sua meta. Um número acima do normal. Desenvolveu um bom poder de observação baseado no posicionamento do pé de apoio do cobrador, e costuma acertar o canto em mais da metade das ocasiões. Outro dado relevante neste aspecto.

Sem custos de pagamento de multa rescisória, o Flamengo enxergou uma boa opção no mercado para rivalizar com Santos inicialmente. Vale lembrar que o pré-contrato com o goleiro argentino foi assinado em janeiro, quando o antigo titular da meta rubro-negra estava muito bem e nem se sonhava com a ascensão de Matheus Cunha, novo dono da posição com Sampaoli.

Agora a briga será ainda mais quente pela titularidade, e isso costuma elevar o nível de atuação dos jogadores envolvidos. Rossi não está acima de Santos e Matheus Cunha tecnicamente. Precisa melhorar a velocidade de reação e ser mais agressivo nas saídas do gol. Seja em bolas aéreas ou cobrindo as costas dos zagueiros. Entrega bom posicionamento e acrescenta no jogo com os pés. Boas decisões sob pressão e qualidade nos passes longos.

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