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 Rogério Ceni explica escolha no ataque, cita "bom jogo" de Iago Borduchi e fala da busca por reforços


Por Bia Jesus
Rogério Ceni explica escolha no ataque, cita "bom jogo" de Iago Borduchi e fala da busca por reforços




Após o empate sem gols contra o Sport, neste sábado (2), na Ilha do Retiro, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Rogério Ceni analisou o desempenho do Bahia, explicou a escolha pelo lateral-esquerdo Iago Borduchi atuando no setor ofensivo e voltou a falar sobre a necessidade de reforços.

 

Ceni destacou que a ausência de Erick Pulga, lesionado, pesou no desempenho do time.

 

“Depende muito da situação. Já teve jogos em que fomos mal por incapacidade nossa, outros em que pegamos adversários com mais potencial. Hoje, a ausência do Pulga foi muito sentida. Em algumas posições o elenco é curto e a gente não contava com essa lesão”, afirmou.


O treinador elogiou a dedicação de Iago, mas reconheceu as diferenças de características em relação a Pulga.

 

“O Iago fez uma partida muito dedicada, pressionou muito, mas na hora de decidir algumas jogadas não tem a mesma qualidade que o Pulga. Outros times vieram aqui e sofreram. Hoje, não conseguimos ofensivamente ter um aproveitamento padrão. É difícil jogar aqui, o Palmeiras ganhou no último minuto com um pênalti que nem existiu.”

 

Ceni também explicou por que optou por não começar com Kayky.

 

“O Kayky rende mais pelo lado direito. Se o Ademir cansar, precisamos de alguém com velocidade para entrar ali. Ele também não oferece a mesma força física que Iago e Pulga, são características diferentes. O Kayky é muito talentoso, mas preciso dele para entrar no lugar do Ademir, na posição que ele gosta. O Iago fez uma boa partida, se ele faz aquele gol de direita o cenário seria outro. Ele nos ajudou bastante, claro que não tem o drible, mas deixou tudo dentro de campo.”


O técnico voltou a cobrar reforços para o setor ofensivo, mas admitiu as dificuldades no mercado.


“Estamos tentando trazer jogadores. Desde antes da lesão do Pulga eu já falava dessa situação. Sabemos que precisamos, mas o mercado está muito caro e é difícil conseguir essa peça sem estourar o orçamento. Na zaga, ganhamos o retorno do Rezende, o que nos deu mais estabilidade no banco. O que nos falta mesmo é essa peça para o lugar do Pulga. Vamos fazer o que é melhor para o clube, mas temos limites.”


Em tom bem-humorado, Ceni exemplificou o limite orçamentário do Bahia.


“Se tivesse dinheiro, a gente trazia o Samuel Lino, pagava 22 milhões de euros e resolvia os problemas. Mas não temos essa condição.”

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